terça-feira, 6 de julho de 2021

Com projeto para as categorias de base, William Lima assume o time profissional do Petrolina

 O Petrolina começa nesta segunda-feira os treinos para a disputa da Série A2 do Campeonato Pernambucano. A Fera Sertaneja será comandada pelo técnico William Lima, que no ano passado assumiu o time na disputa do quadrangular do rebaixamento. Velho conhecido do torcedor, o treinador ganhou destaque pelo bom trabalho que desenvolveu com o time sub-20 da Fera Sertaneja, chegando a classificar a equipe pela primeira vez para a Copa São Paulo de Futebol Junior.

William Lima, técnico do Petrolina — Foto: Reprodução / TV Grande Rio

William Lima, técnico do Petrolina — Foto: Reprodução / TV Grande Rio

– Nós temos um planejamento a longo prazo. Montar um time, claro, pensando em subir, mas com uma base forte, com duas ou três categorias, sub-15, sub-17, sub-20. Nossa ideia é fazer com que o time suba, mas que tenha atletas da região que possam representar o clube e que eles subam também quando tiver recursos para isso – afirma o treinador.

A equipe que vai buscar o acesso para a Série A do Pernambucano terá alguns nomes que já defenderam o Petrolina, como os zagueiros Lucas Yan e volante Jeferson Plimplim. Neste início de trabalho, o técnico da Fera Sertaneja deve ter um grupo de cerca de 20 jogadores, contando com alguns da base.

– Não adianta gastar R$ 300, R$ 400 mil na primeira divisão, que é um custo altíssimo, e não conseguir manter. Nossa ideia é consolidar o time, montar uma base, ter uma estrutura. Estamos tentando viabilizar alguns parceiros, para que isso aconteça. Temos um campo para treinar. Estamos tentando organizar. Organizando e dando sequência a gente colhe bons frutos. Não vai ser com seis meses, um ano, dois anos. A gente tem que ter paciência e acreditar no trabalho – diz William Lima.

A busca por talentos da região é um projeto que começou a ser desenvolvido por William Lima no Petrolina, desde 2019, quando ele assumiu a equipe sub-20. Segundo treinador, com a descoberta de novos jogadores, o clube pode reduzir custos e ter um retorno financeiro no futuro.

– Queremos ter uma relação mais próxima entre profissional e base, para que a gente possa ter uma sequência de trabalho, de competições, para que os atletas possam chegar preparados.


Por Emerson Rocha — Petrolina, PE

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